Caros do Grupo,
Muitas vezes não nos damos conta de questões importantes quando analisamos certas notícias ou declarações, como a do vice-presidente de Desenvolvimento Social e Ambiental do CAF, Bernardo Requena. Ocorre que ele representa uma importante instituição financeira. A CAF é um banco de desenvolvimento criado nos anos 70 e composto atualmente por 18 países da América Latina, Caribe e Europa, e por 14 bancos privados da região andina.
Segundo as próprias informações da instituição, ela promove um modelo de desenvolvimento sustentável mediante operações de crédito, subsídios e apoio na estruturação técnica e financeira de projetos do setor público e privado na América Latina.
As palavras são bonitas, mas nem sempre é a realidade, pois para uma instituição financeira o mais importante é o retorno sobre o investimento, ela terá que prestar contas aos acionistas e investidores. E a esses interesses se somam os interesses dos gestores. Quando não se presta para atender interesses escusos, como os políticos ou ideológicos. Basta ver o caso do BNDES no Brasil na atualidade, hoje menos afeto a cumprir a sua missão e o que é pior, servindo de instrumento de aliciamento de grandes empresários. No melhor estilo das práticas bolivarianas ou mesmo nacional-socialistas, estas empregadas na Alemanha nos anos 30.
Com sede em Caracas, Venezuela, a CAF tem escritórios em Buenos Aires, La Paz, Brasília, Bogotá, Quito, Madri, Cidade do Panamá, Lima e Montevideo.
Note que não possuem escritório no Chile, que podemos dizer, face o compromisso com a liberdade [veja os indicadores de liberdade e os indicadores sociais], é um dos poucos países sérios da região, e tirando a capital da Espanha e do Panamá, os demais são pertencentes e estão em países localizados sob a esfera, ou melhor, em maior ou menor grau subjugados ao Foro San Pablo. O que convenhamos é temerário.
A missão deste banco, ao menos institucionalmente, é a de promover o desenvolvimento sustentável e a integração regional via uma mobilização eficiente de recursos para a prestação oportuna de vários serviços financeiros, de alto valor agregado, aos clientes dos setores público e privado dos países acionistas.
Apesar de ter sede em Caracas, parece-me ser uma entidade alinhada com a liberdade, com a liberdade econômica, a economia de mercado em especial, pois se trata de uma instituição financeira competitiva e focada no cliente. Citam eles que é “sensível às necessidades sociais” e respaldada por um time altamente qualificado. Mas convenhamos, até hoje não se inventou nada melhor que o mercado para atender às demandas sociais quando não se trata de monopólios naturais, isso sim é ser sensível às necessidades sociais e mais importante que isso, ser sensível em atender às necessidades do cidadão, as quais são únicas.
Segundo o vice-presidente de Desenvolvimento Social e Ambiental do CAF, Bernardo Requena: “… o número de grandes desastres naturais aumentou de 80 em 1975 para mais de 400 por ano na primeira década do século 21. Com isso, as perdas estimadas subiram de menos de US$ 50 bilhões em meados da década de 1970 para mais de US$ 150 bilhões na primeira década do século 21.”
Sim, mas neste período tivemos também:
a) O aumento da população e a ocupação de áreas onde antes não havia presença humana ou significativa presença humana.
b) O aperfeiçoamento do monitoramento ambiental, principalmente com recursos de imagens e o uso de telemática.
c) A divulgação não apenas dentro do meio científico e acadêmico, mas também através da imprensa e estas disponibilizadas praticamente a tempo real.
d) Métodos mais eficazes de avaliação dos danos ambientais, o que inclui também o lado financeiro destes danos.
Quando cito métodos mais eficazes de avaliação dos danos ambientais isso pode ser verificado no Vale do Ribeira, uma das regiões mais miseráveis do Brasil. O Vale do Ribeira, uma região que, de forma recorrente, é severamente afetada pelas chuvas e suas enchentes, onde o volume de água vertido pelo sistema Capivari–Cachoeira acaba igualmente por agravar a situação.
Vale lembrar que a Bacia do Rio Ribeira do Iguape, com sua imagem usualmente associada à pobreza, é também associada à preservação ambiental, às cavernas, ao extrativismo e aos povos tradicionais (quilombolas, índios, pescadores), é uma região que teve seu desenvolvimento, seguramente de forma lenta, pois não há interesse político e econômico, muito embora seja uma região com enorme potencial, principalmente turístico. Mas o Vale do Ribeira é uma região onde a má gestão, principalmente pública, salta aos olhos, basta ver o desperdício de alimentos na região, com perdas acima de 30% e com baixa industrialização, em especial na produção de bananas. Boas práticas de gestão, principalmente decorrentes de um cooperativismo atuante, como verificamos na Região Sul não se faz lá presente. Lá tivemos o sistema Capivari–Cachoeira, construído há quarenta anos, é baseada numa transposição de vazões entre a Bacia do Alto Ribeira e o litoral paranaense, com fortes consequências ambientais negativas no trecho paulista do Rio Pardo e do Ribeira, principalmente quando há a necessidade de se verter ou em períodos de estiagem, o que seguramente causa outros impactos e passivos ambientais, ainda mais em uma área que possui os melhores e mais extensos remanescentes de Mata Atlântica na Região Sul e Sudeste do Brasil, o qual abrange 31 municípios, 9 no Paraná e 22 em São Paulo.
Citei o Vale do Ribeira, por estar mais próximo de nós e assim facilitar o entendimento do que se está a ocorrer. Esta região é uma das mais miseráveis do Brasil, e que não tem sido alvo da devida atenção por parte do poder público, principalmente por parte do governo federal.
Com este exemplo quero mostrar que uma região que antes sofria seus impactos, hoje, com uma maior exploração econômica e um adensamento populacional, passa a ter um impacto econômico maior.
Isso sem contar toda a polêmica que temos frente à questão das chamadas “mudanças climáticas”, pois ainda não temos estudos sérios neste sentido.
Felizmente na Rio+20 soube-se observar a liberdade e o princípio da subsidiariedade. Seguramente se evolui muito pouco, mesmo em questões que estão ao nosso alcance. Mas não foi só o meio ambiente que saiu derrotado como muitos dizem, mas os grandes derrotados foram os que apostam no dirigismo estatal, ou que até mesmo apostam em um dirigismo supraestatal, pois vinham com propostas de transferir responsabilidades aos países ricos, como se estes fossem responsáveis pela pobreza que há no mundo. Queriam fazer uso da questão ambiental com outros propósitos, seguramente nada lícitos, éticos ou moralmente aceitáveis. Não é por imposição que se obtém resultados, ainda mais por conta do bolso alheio, mesmo que seja através de impostos.
De minha parte falta-nos maior liberdade para que possamos discutir novos modelos de desenvolvimento. Com maior liberdade teremos as melhores condições para debater e consensar compromissos. Com maior liberdade teremos mais boa vontade para debater temas que venham a produzir compromissos políticos. E com maior liberdade teremos condições de fazer uma “Rio+30”, mas que que inclua compromissos não apenas de um terço da humanidade sobrecarregando-a financeiramente sem resultados eficazes, mas que inclua todas as nações. E para termos mais liberdade temos que entendê-la, a começar por fazer uso dos principais indicadores de liberdade, principalmente no campo econômico. E isso coloca os que defendem uma economia verde ou uma economia solidária numa encruzilhada, ou na beira do precipício, com o risco de darem mais um passo adiante e assim nos levarem com eles. De minha parte o primeira passo deve ser dado em termos de gestão, sendo o desperdício o primeiro desafio a ser vencido quando de fato se quer tratar a questão da sustentabilidade com inteligência e responsabilidade.
Foram derrotados os que apostam no dirigismo estatal, os que querem hoje fazer uso das questões ambientais, e assim nos impor o que há de mais atrasado e que comprovadamente se mostrou errado quando se trata de questões políticas e econômicas e não apenas ambientais. Pelo lado da economia e política querem nos impor o céu aqui na terra, e agora fazem uso de um pretenso Éden que podem vir a criar com suas ideologias. Nada mais falso. O mundo é real. Exige soluções reais e é imprescindível que todos sejamos envolvidos e não apenas uma pesada estrutura burocrática, como defendem e nos apresentam. São palavras duras, mas se assim não o fizermos estaremos apenas e tão-somente endossando uma mentalidade que busca transferir responsabilidades. Que não assume compromissos.
Quando se trata de questões ambientais, logo vemos como revelam seus objetivos: socialismo, igualitarismo, miserabilismo, catastrofismo e totalitarismo. E é nesse cenário e a partir de grupos específicos que vemos hoje o “catastrofismo” do aquecimento global. E aqui vale também a leitura crítica do texto sobre o tema “catastrofismo” do aquecimento global produzido pelo Rodrigo Constantino que lhes repasso abaixo.
E quando nos enveredamos na questão econômica, devemos ter em mente a importância do uso dos indicadores de liberdade, e assim poder fazer as suas correlações com quaisquer outros indicadores sociais e econômicos que desejarem:
1. “Index of Economic Freedom World Rankings” The Heritage Foundation.
2. “Economic Freedom of the World: Annual Report” do The Cato Institute.
3. “Economic Freedom of the World: Annual Report” do Fraser Institute.
Veja também: http://www.youtube.com/watch?v=Qe9Lw_nlFQU
E é importante que se faça um boa análise sobre esta questão financeira, em especial quanto aos custos, pois este tem sido o principal erro dos que estão mais alinhados à esquerda em termos políticos e ideológicos. Ocorre que a salvaguarda do meio ambiente também está sujeita a custos. Quanto maior esse custo, principalmente quando temos os agricultores ou pecuaristas, sejam eles pequenos, cooperados ou não, ou grandes latifundiários, mais o meio ambiente estará sujeito a sofrer suas agressões.
E não está no mérito relativizar a lei para proteger ou conferir privilégios aos pequenos, pois os impactos ambientais podem ser causados tanto por um grande latifundiária, quando ele coloca em questão o poder econômico, assim como o pequeno pode ser mais impactante, pois o “efeito formiguinha” pode ser devastador e desestabilizar biomas, destruir mananciais, como ocorre agora pegando gancho no mesmos exemplo, no caso o Vale do Ribeira, região onde tínhamos o maior Parque Estadual de São Paulo, o Parque Estadual de Jacupiranga, um dos mais importantes na Mata Atlântica.
Cumpre citar que a o Parque Estadual de Jacupiranga foi politicamente retalhado para atender a demandas populistas e demagógicas.
Hoje uma de suas partes constitui o Parque Estadual do Rio Turvo.
Hoje temos um mosaico que é parte integrante do Bioma Reserva da Mata Atlântica do Sudeste, ao qual a Unesco (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) conferiu o título de Patrimônio Histórico e Ambiental da Humanidade, Por conta da demagogia política de esquerda temos esta importante questão não sendo tratada com políticas apropriadas a um bioma que sofre ou definha, mas aplicadas às “formiguinhas”, as quais produzem um efeito devastador.
Repetindo, quanto maior esse custo e maiores forem as restrições ao direito de propriedade, maior será a agressão ao meio ambiente.
Ocorre assim, o conjunto de normas destinadas a proteger o meio ambiente, no caso as nossas florestas, e igualmente proteger os direitos individuais e os diretos de propriedade privada, devem ser claro e gerenciável a baixo custo. É neste ponto que a esquerda, com seu populismo e paternalismo erra e muito. A esquerda é sedenta para proibir, para limitar, para nos impor a atuação do Estado, mas de um estado inchado, que não possui capacidade de atuação onde é e deve ser de fato a sua atuação, a justiça. Não podemos inchar a legislação, pois então ela não será exequível, não poderá ser executada e cumprida. Estaremos criando leis e regulamentos que estão mais no campo do desejo, mas que não são aplicáveis.
Tendo em conta o Estado de Direito, um sistema judicial e um sistema de aplicação da lei (poder de polícia) têm de ser mantidos a um custo (recursos e tempo) menor do que as perdas esperadas decorrentes da má conduta de indivíduos, estejam eles agindo em nome de uma organização ou não. Se o custo de aplicação da lei é relativamente elevado, a lei será frequentemente desrespeitada. Com a palavra o IBAMA, a CETESB, o IAP e principalmente as polícias técnicas.
Se a administração é relativamente cara em tempo e recursos, regras, regulamentação, leis e contratos não serão observados. Nestas condições, as consequências para a sustentabilidade e para a estabilidade social, o crescimento econômico e o desenvolvimento de mercado são claras. Serão frequentes os conflitos entre os membros da sociedade, os incentivos para a preservação, onde aplicável, e para a produção sustentável serão precários, os privilégios serão destinados a pequenos grupos, ou grupos de interesse que sustentam a demagogia política, e bem-estar será reduzido e a insegurança jurídica será crescente.
Toda ação do ser humano e dos animais no meio ambiente causa seus impactos, assim como no mundo econômico toda transação implica uma troca de propriedades, que também está sujeita a custos de transações. Quando os custos para se assegurar a sustentabilidade são muito elevados, principalmente decorrentes de uma legislação complexa ou que não observa o direito de propriedade, as regras não serão observadas, a legislação não será observada, ou podem ser inviabilizadas, ou se ocorrem, implicarão em um risco mais elevado para os agricultores, pecuaristas e uma infinidade de grupos sociais e econômicos que atuam próximas às nossas florestas ou no meio delas.
Dificuldades na observação da lei tem o mesmo efeito que um desastre ambiental de proporções catastróficas. Também, dado o baixo custo para cometer crimes ambientais, como desmatar em áreas que devem ser mantidas sob proteção, poucos irão fazê-lo. É o que ocorre no campo econômico quando, dado o baixo custo para roubar (pirataria por exemplo), menos pessoas vão comprar esse bem na expectativa de ter acesso a ele por roubo, descaminho ou falsificação. Acaso não foi o que ocorreu quando se simplificou e se desonerou os produtos de informática, quem hoje opta por contrabandear um PC, um notebook ou netbook do Paraguai ou de Miami quando se pode adquirir um excelente produto no mercado nacional. Mas para entender esta questão, principalmente quando se torna a ecologia como se fosse uma questão política-ideológica.
Veja a questão do palmito, ilustra bem o meu argumento.
Veja a questão da preservação do palmito, os custos e entraves elevados para a sua produção estão levando a “Euterpe edulis”, que é uma espécie botânica das mais características e comuns da mata pluvial da Costa Atlântica, região onde estão incluídas as florestas do Vale do Ribeira, à extinção. Segundo a Instrução Normativa No 6, de 23 de setembro de 2008, a “Euterpe edulis” encontra-se na Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. Mas mostrar evidências como estas a um “esquerdista de carteirinha” não o convence, para ele a ilusão pregada pela ideologia que defende lhe tampa os olhos e lhe fecham os ouvidos. Entre a ilusão e a razão, optam e muitos oPTam pela ilusão. Poderia falar sobre a araucária de minha terra, é outra evidência.
A legislação e regulamentação deve ser simples e objetiva, sem viés ideológico, pois deve servir de instrumento para que o Estado possa, subsidiariamente ao cidadão, fiscalizar e coibir os crimes ambientais, assim como o Estado deve atuar de forma exemplar onde lhe cabe a atuação privativa, como a fazer justiça, quando entidades como a polícia judiciária (Polícia Civil, Polícia Federal e Polícia Técnica) deve atuar, por ser ela operadora imparcial do direito, ao contrário do Ministério Público, que é parte. Um promotor não é imparcial como um delegado, um perito ou um juiz. Um promotor é parte, ele é reconhecido pela população como advogado de acusação, esperamos que no futuro não seja advogado do diabo.
Abraços,
Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
+55 (41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
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80530-970 Curitiba PR
O aquecimento global
Rodrigo Constantino
Economista e escritor, com MBA em Finanças
Poucos temas são tão dogmáticos quanto o do aquecimento global, atualmente. Que o planeta está experimentando um aumento na temperatura, que a causa disso é a ação humana e que o futuro será catastrófico se nada for feito pelos governos são “verdades” tão absolutas que sequer admitem questionamento. Aquele que ousar fazer perguntas, demonstrando algum ceticismo, será logo tachado de herege e execrado.
Ocorre que o conhecimento objetivo, como lembra Karl Popper, evolui justamente pela crítica, pela tentativa de se refutar as teorias. Popper diz: “O método do conhecimento científico é o método crítico: o método da busca por erros e da eliminação de erros a serviço da busca da verdade, a serviço da verdade”. O conhecimento é conjectural, “um ousado trabalho de adivinhar, mas se trata de um adivinhar disciplinado pela crítica racional”. E segundo Popper, “isso torna a luta contra o pensamento dogmático um dever”. Como as conclusões sobre o aquecimento global não parecem abertas às críticas, podemos concluir que se trata de um pensamento dogmático, não científico. É um dever lutar contra isso, portanto.
Em primeiro lugar, é importante lembrar que o ambientalismo é um lucrativo negócio, que movimenta bilhões de dólares todo ano. Quanto mais pânico for incutido no povo, mais recursos irão migrar para esse negócio. Como há grande assimetria de informação, e a grande maioria é completamente leiga em relação aos fatores técnicos específicos do setor, fica fácil vender a idéia de caos total e apocalipse iminente, para angariar então bilhões para as causas ambientalistas e concentrar poder político em poucos. Os governos estão entre os grandes financiadores de pesquisas sobre o assunto, e seu viés é mais que evidente. Há também o interesse da mídia em dramatizar o tema, de modo que ele fique interessante e excitante, atraindo mais audiência. Dificilmente seria publicado um estudo de um cientista que não estivesse prevendo algo dramático e chocante. Quem daria atenção a uma matéria que alega estado de normalidade no clima? As previsões precisam ser cada vez mais e mais histéricas, caso contrário não há interesse por parte da mídia.
Os Alarmistas
Não vem ao caso aqui refutar cientificamente as principais teses dos alarmistas, mas apenas estimular um maior questionamento sobre certas “verdades”, ou melhor, dogmas. Não custa lembrar o quanto os “especialistas” do passado já erraram sobre esses temas. Basta citar que na década de 1970 o pânico do momento era o esfriamento global. A BBC produziu um documentário chamado The Weather Machine em que um alerta sobre uma possível nova era glacial era sustentado. Um relatório daquela época, da Academia Nacional de Ciência, levou a revista Science a concluir em sua edição de 1º de março de 1975 que uma longa “era glacial é uma possibilidade real”. De acordo com a edição de 28 de abril de 1975 da Newsweek, “o clima da terra parece estar se resfriando”. Na edição de fevereiro de 1973 da Science Digest consta que “quando o congelamento começar será muito tarde”.
Os Modelos Matemáticos
Conforme alerta Thomas Sowell, da Universidade de Chicago, “nada é mais fácil do que criar modelos matemáticos para cenários catastróficos”. O Dr. Roy Spencer, da NASA, afirma que basta uma premissa errada, entre centenas, que todo o resultado dos complexos modelos perde valor. Torturando os dados, eles confessam qualquer coisa. Os alarmistas de hoje chegam a um paradoxo interessante: afirmam com maior grau de certeza o que vai acontecer com o clima do que aquilo que de fato ocorreu no passado, ainda motivo de dúvidas. Para Sowell, o aquecimento global “é apenas a mais recente de uma longa lista de cruzadas histéricas a que estamos, parece, crescentemente suscetíveis”.
No último Fórum de Davos, um dos assuntos centrais foi justamente o aquecimento global. Muitos comemoraram, como se finalmente os economistas tivessem acordado para a relevância do assunto.
A Bagunça
Há, porém, uma interpretação alternativa: o mundo vive uma fase tão boa e rara de bonança, com forte crescimento econômico por anos seguidos, que as preocupações mais básicas e imediatas, como emprego e renda, cedem espaço para as elocubrações distantes. E um tom escatológico se faz necessário, pois, caso contrário, ninguém irá dar muita atenção – nem verbas. A tese malthusiana de fim do mundo sempre conquistou muitos adeptos, ainda que tenha sido constantemente refutada pela experiência. O que aprendemos com a história é que, infelizmente, muitos não aprendem com a história.
Os Pessimistas
Os ambientalistas pessimistas partem de um fato – o aumento na temperatura média do planeta – e concluem muitas coisas que não estão provadas. Trata-se de uma falácia conhecida como non sequitur, onde as premissas são verdadeiras, mas a conclusão não é derivada delas. Não há prova, e para muitos cientistas sequer evidências, de que é a ação humana que causa tal aumento da temperatura. Muitos cientistas renomados, mas ignorados pela mídia e público em geral, afirmam que a temperatura da Terra sempre oscilou bastante sem a ajuda do homem, e que já foi bem mais quente que a atual, sendo tudo isso normal. Não custa lembrar que a Groenlândia é assim chamada porque tinha muito verde. Houve uma época conhecida como “período quente medieval” em que a temperatura média era maior que a atual. Não seria prepotência o homem se achar mais poderoso que o Sol em relação ao clima na Terra?
Progresso e Aquecimento
A associação causal entre progresso industrial e aquecimento é, no mínimo, suspeita. Boa parte do aumento da temperatura média se deu antes de 1940, quando o progresso industrial era ainda insignificante. Paradoxalmente, foi justamente durante a acelerada expansão industrial do pós-guerra que a temperatura média caiu, enquanto a emissão de gás carbônico aumentava. Onde não há sequer correlação fica complicado falar em causalidade. Além disso, os vulcões soltam mais gás carbônico na atmosfera do que todas as indústrias juntas. O oceano é o maior emissor de gás carbônico que existe no planeta. O gás carbônico produzido pelo homem seria uma pequena parcela do total. Esses dados colocam sob grande suspeita a premissa fundamental da teoria antropogênica de mudança climática, que culpa o homem pelo aquecimento.
Outras Versões
O diretor do Observatório Astronômico de São Petersburgo, Khabibullo Abdusamatov, afirma que a atividade do Sol é que causa o aquecimento, e não o “efeito estufa”. O professor da Universidade de Londres, Philip Stott, segue a mesma linha. Eles não estão sozinhos nesse ceticismo “herege”. A lista é enorme, na verdade: Dr. Ian Clark, professor da Universidade de Ottawa; Dr. Daniel Schrag, de Harvard; Claude Allegre, um dos mais condecorados geofísicos franceses; Dr. Richard Lindzen, professor de ciências atmosféricas do MIT; Dr. Patrick Michaels, da Universidade de Virgínia; Dr. Fred Singer, criador do sistema americano de satélites meteorológicos; Professor Bob Carter, geologista da James Cook University, Austrália; Fred Smith, do Competitive Enterprise Institute; 85 cientistas e especialistas em climatologia, que assinaram a declaração de Leipzig, a qual denominou os drásticos controles climáticos de “advertências doentes, sem o devido suporte científico”; 17 mil cientistas e líderes envolvidos em estudos climáticos, que assinaram a petição do Oregon Institute de ciências e medicina, cujo texto afirma a falta de evidência científica comprovando que os gases estufa causam o aquecimento global; e 4 mil cientistas e outros líderes ao redor do mundo, incluindo 70 ganhadores do Prêmio Nobel, que assinaram a Petição de Heidelberg, na qual se referem às teorias do aquecimento global relacionadas aos gases estufa como “teorias científicas altamente duvidosas”. De acordo com uma pesquisa conduzida por Bray e Storch em 2003, junto a especialistas no assunto em todo o mundo, apenas 9,4% dos cientistas disseram concordar fortemente com a seguinte proposição: “A mudança climática resulta principalmente da ação humana”.
Curiosamente, quase ninguém se mostra interessado em escutar o que esses cientistas têm a dizer.
Os Socialistas
A ONU, ainda que altamente politizada, parece ser a prova final da verdade. As pessoas preferem focar a atenção toda em Al Gore, ignorando que ele é um político e que o uso do “eco-terrorismo” lhe rende muitos votos – além de um prêmio Nobel da Paz, enquanto ele consome em sua mansão cerca de vinte vezes mais energia que a média nacional. Muitos aderem à “religião verde” por ideologia também. São socialistas que ficaram órfãos com a queda do muro em 1989 e precisam de algum substituto para atacar o capitalismo. O ambientalismo vem bem a calhar, pois defende a concentração de poderes no Estado e condena o capitalismo como grande responsável pelo aquecimento global. Se não é mais possível atacar o capitalismo na questão da criação de riqueza, passam a atacar a própria riqueza em si, o modus vivendi americano. Esse grupo de “ambientalistas” é contra o carro, a indústria, em resumo, contra o progresso! Romantizam a vida no campo, resgatando o “bom selvagem” de Rousseau. Fazem isso do conforto da civilização, claro.
Estranho é ignorarem que as nações socialistas sempre poluíram mais em termos relativos.
Os “Melancias”
Os Estados Unidos, que respondem por cerca de 30% da economia global, têm uma participação semelhante na emissão total de gases. Já a Rússia, por herança socialista, tem uma economia irrelevante frente ao total do mundo, mas é uma das maiores poluidoras do planeta. Na lista do Banco Mundial, das vinte cidades mais poluídas do mundo dezesseis estão na China. Não é por acaso que muitos desses “ambientalistas” são jocosamente chamados de “melancias”: verdes por fora, mas vermelhos por dentro. São apenas socialistas envergonhados que acharam uma nova bandeira para poder atacar o capitalismo. Diante dos fatos, como podem pedir mais Estado para resolver o problema? Não vamos esquecer o acidente nuclear de Chernobyl em 1986, na então comunista Ucrânia. Logo, mesmo aceitando o diagnóstico desses “ambientalistas”, que culpa o homem pelo aquecimento, não há motivo algum para concordar com a solução proposta, ou seja, mais poder concentrado nas mãos de burocratas do governo.
Os Desastres Naturais
Qualquer desastre natural hoje é visto como resultado certo do aquecimento global e, portanto, do capitalismo. O furacão Katrina, que devastou Nova Orleans, foi um exemplo claro disso. Como será que essa gente iria reagir aos desastres do passado, quando ninguém falava em aquecimento global? Em termos de força, o pior furacão se deu em 1935, seguido pelo Camille, em 1969. O Andrew, de 1992, vem depois, mas logo em seguida temos um em 1919 e outro em 1928. As enchentes chinesas matam milhares de pessoas desde o século XIX. Seria culpa do “aquecimento global” também? A histeria parece ter tomado conta de todos atualmente, levando a concluir que qualquer catástrofe natural tem a mão do homem, através das indústrias. Furacões, inclusive mais intensos, sempre nos acompanharam, mas eis que agora o homem é seu causador!
Muitos afirmam que “o seguro morreu de velho”, alegando que as conseqüências seriam insuportáveis se as previsões estiverem corretas. Trata-se do “princípio precaucionário”. Há alguma lógica nisso, mas é preciso ter em mente que os recursos são escassos, e existe um claro trade-off aqui. Bilhões que migram para a causa ambientalista são bilhões que deixam de ir para outros projetos, que poderiam gerar empregos e riqueza. Os recursos não são infinitos, e é preciso decidir onde eles são mais necessários. Quando um projeto vai para a gaveta por conta da barreira ambientalista, são empregos que deixam de ser gerados.
A Paranóia Ambiental
A ideologia não pode fazer parte dessas escolhas. A paranóia ambientalista tem um elevado custo. É preciso ter em mente que os países menos desenvolvidos são justamente os mais afetados pela histeria ambientalista, que chega a causar efeitos desastrosos nos países mais pobres. Forçar os africanos a usarem energia solar e eólica, bem mais caras, em vez de utilizar o carvão e o petróleo presentes na região, significa condenar milhões à miséria. Como a África irá se industrializar tendo que usar energia solar? Qual siderúrgica ou ferrovia funciona assim, mesmo no rico Ocidente? Como diz Patrick Moore, um dos fundadores do Greenpeace, “o movimento ecologista tornou-se a mais intensa corrente a impedir o desenvolvimento nos países subdesenvolvidos”.
O rigor científico é deixado de lado quando o objetivo não é a busca da verdade, mas a alimentação da crença dogmática. Quando percebemos esse modus operandi em torno do assunto, fica mais fácil entender a celeuma e revolta que causou o livro O Ambientalista Cético, de Bjorn Lomborg, que havia sido inclusive do Greenpeace. Ele começou tentando provar muitos dos alardes de seus colegas, e concluiu que a maioria era pura ladainha.
No caso da poluição atmosférica, por exemplo, Lomborg usa o exemplo de Londres, já que é o local com mais informação histórica disponível, sem falar que passou por um forte progresso industrial. Em 1257, a rainha da Inglaterra, em visita a Nottingham, achou tão intolerável o forte cheiro da fumaça da queima de carvão que deixou a cidade, temendo pela própria vida. Em 1742, Samuel Johnson descreveu Londres como uma cidade “onde montes de lixo são tão abundantes que até um selvagem se espantaria”. O último smog grave foi em dezembro de 1952 e matou cerca de 4 mil londrinos em apenas sete dias. Portanto, a poluição atmosférica não é um fenômeno novo que vem piorando, como afirmam. É, sim, um fenômeno antigo que vem melhorando com o avanço capitalista. Londres hoje é mais limpa do que tem sido desde a época medieval, possuindo atualmente uma atmosfera 90% mais limpa que no passado. Os avanços tecnológicos permitem muito mais eficiência na emissão de poluentes e na produção industrial.
Crentes fanáticos não suportam debater com honestidade e imparcialidade este tema. A Inquisição é necessária para manter a fé cega protegida dos questionamentos. Infelizmente, estamos diante de um tipo que não pretende questionar, mas, sim, pregar seu dogma: o ambientalista crente. E o crescente número de adeptos dessa “religião” é uma das maiores ameaças existentes para a liberdade individual no momento.
From: fonasc.cbh@grupos.com.br [mailto:fonasc.cbh@grupos.com.br] On Behalf Of
Sent: Thursday, July 12, 2012 8:51 AM
Subject: [[FONASC-CBH]] Panorama Ambiental Global: América Latina se prepara para mudanças climáticas, acordo mundial sobre mercúrio adiado para 2013
FONASC-CBH
Escritório Brasília
(61) 3202-7448 e 9999-6191
FÓRUM NACIONAL DA SOCIEDADE CIVIL NOS COMITES DE B
— Em qua, 11/7/12, vidamais21 <vidamais21@bol.com.br> escreveu:
De: vidamais21
Assunto: Panorama Ambiental Global: América Latina se prepara para mudanças climáticas, acordo mundial sobre mercúrio adiado para 2013
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Data: Quarta-feira, 11 de Julho de 2012, 22:41
Sem participação do Brasil, América Latina avança no debate sobre adaptação às mudanças climáticas
11/07/2012JPSMEditarDeixe um comentário
Com base na experiência derivada do terremoto de 2010 no Chile, do furacão Katrina que arrasou New Orleans em 2005 e do tsunami seguido de acidente nuclear em Fukushima, no Japão, em 2011, um seminário latinoamericano promovido dia 6 de julho, em Bogotá, Colômbia, pelo banco de desenvolvimento CAF debateu o tema Infraestrutura para as Mudanças Climáticas. Especialistas de vários países da América Latina, dos Estados Unidos e França discutiram como o setor de infraestrutura pode se preparar para os impactos das mudanças climáticas esperados para os próximos anos. O Brasil não esteve representado no evento.
O vice-presidente de Desenvolvimento Social e Ambiental do CAF, Bernardo Requena, observou que o número de grandes desastres naturais aumentou de 80 em 1975 para mais de 400 por ano na primeira década do século 21. Com isso, as perdas estimadas subiram de menos de US$ 50 bilhões em meados da década de 1970 para mais de US$ 150 bilhões na primeira década do século 21.
Sociedade civil intensifica mobilização para influenciar na agenda pós-2015
10/07/2012JPSMEditarDeixe um comentário
Organizações não-governamentais, campanhas e movimentos sociais estão intensificando a mobilização para influenciar na elaboração da agenda internacional de desenvolvimento pós-2015, quando expiram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e devem ser iniciadas as Metas do Desenvolvimento Sustentável, cuja criação foi indicada pelos chefes de Estado e governo na Rio+20.
A campanha Para além de 2015 (Beyond2015) está coordenando uma iniciativa visando estimular a participação da sociedade civil nas consultas temáticas abertas pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o processo pós-2015.
Conferência de Ramsar reitera papel de áreas úmidas para proteção da biodiversidade e equilíbrio climático
10/07/2012JPSMEditarDeixe um comentário
A cidade de Bucareste, capital da Romênia, sedia até o dia 13 de julho, sexta-feira, a Décima Primeira Conferência das Partes (COP-11) da Convenção de Ramsar. O encontro está reiterando a importância estratégica das áreas úmidas para a proteção da biodiversidade e para a manutenção do equilíbrio climático.
A Convenção sobre las Áreas Úmidas é um tratado intergovernamental que serve de marco para a ação nacional e a cooperação internacional pela conservação e o uso racional das áreas úmidas e seus recursos. Foi adotada na cidade de Ramsar, no Irã, em 1971 e entrou em vigor em 1975, sendo o único tratado global relativo ao meio ambiente que se ocupa de um tipo de ecossistema em particular. Os países membros da Convenção estão em todas as regiões geográficas do planeta.
Atualmente são 162 países-membro da Convenção. As 204o áreas úmidas de importância internacional inscritas na Convenção somam mais de 190 milhões de hectares.
Comissão para a Cooperação Ambiental da América do Norte debate resiliência e adaptação de comunidades indígenas a mudanças climáticas
10/07/2012JPSMEditarDeixe um comentário
A resiliência de comunidades e ecossistemas e a adaptação de comunidades indígenas às mudanças climáticas. São dois dos temas que serão debatidos em New Orleans, nos Estados Unidos, nestes dias 10 e 11 de julho, durante a Décima Nona sessão ordinária do Conselho da Comissão de Cooperação Ambiental (CCA) da América do Norte, e as reuniões do Comitê Consultivo Público Conjunto (CCPC). A CCA é um órgão intergovernamental destinado a apoiar a cooperación entre os três sócios comerciais do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN) em relação a assuntos ambientais de preocupação comum, “com especial ênfase no desafios e oportunidades ambientais derivados do livre comércio da região”. Em 1994 foi firmado por Canadá, Estados Unidos e México o Acordo de Cooperação Ambiental da América do Norte (ACAAN).
Acordo mundial sobre eliminação gradual de mercúrio adiado para 2013
09/07/2012JPSMEditarDeixe um comentário
O texto final de um instrumento juridicamente vinculante em nivel mundial, visando a eliminação gradual de produtos com mercúrio e de processos que usam mercúrio, ficou mesmo para 2013. A quarta reunião do Comitê Intergovernamental de negociações, visando a elaboração desse instrumento, realizada na cidade balneária de Punta del Este, no Uruguai, até o dia 2 de julho, avançou em alguns aspectos, mas ficaram pontos importantes sem consenso. Questões associadas a implementação, assistência técnica e financeira e em relação ao prazo para cumprimento de cada etapa ficaram pendentes para a quinta e última reunião do Comitê Intergovernamental, prevista para janeiro de 2013, em Genebra, Suíça. O mercúrio é um metal pesado altamente tóxico e que vem sendo empregado por exemplo em atividades de mineração, como a da região de Tapajós, onde cerca de 500 mil brasileiros devem ter trabalhado nesse setor após a descoberta de ouro, em 1958.
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