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Mar
15

Palm heart is not Areca by Lea Correa Pinto

( google translation form portuguese)

It is always fruitful, merge skills and traditional knowledge  on the academic and technical staff for each member, whether the programs mitigatórios flora and fauna in at least four matutos here in the region, connoisseurs of fine woods and accustomed to long walks inside, with snakes, giant mosquitoes and mini mosquitoes etc., and already accustomed to our hot and humid climate and the uphill and downhill mountain region’s own.

Moreover, adopting a system of incentives for staff or individual staff involved in Mitigation Programs, proportional units of rare plant species collected per unit and replanted successful, no doubt expand greatly the success of mitigation programs environmental, determined by the competent authority to the concessionaire of the highway.

Léa Corrêa Pinto *

The savory palm-juçara, Euterpe edulis, is now rare species, because their economic value and wide extraction, since there is no regrowth after cutting. The species Euterpe edulis is one of the most exploited in the Atlantic Forest, and WAR REIS, 1999), but still lingers heavily here in the Hunter Basin, Sierra Cafezal, Régis Bittencourt, Br-116/SP.

It is common knowledge in the backcountry, the difficulty of the replanting of palm-juçara achieve success, unlike the areca-known bamboo, Dypsis lutescens, a palm garden, although both the family Arecaceae (Palmae).

The backwoodsmen have success in replanting the palm-juçara small seedlings with a foot at most, bringing them in clod, to the planting site. Besides having “good hand” to plant, need to deposit the change into the pit, and the earth together with the back of the hoe or other tool calcar well, around the switches to set it on the ground. The people of the region also know that seeds germinate best in the grotto but the young palmiteiro prefer the slopes.

Here in the Cassador Valley River is occurring, the replanting of palmiteiro Euterpe edulis Mart, in lumps, through the programs of reforestation with seedlings to 1, approximately 2 m.

The palms generally beyond the care already mentioned, support transplant, from 1m to adulthood, have several meters high, depending on the size of the root ball and its previous preparation using the process of “bleeding”, as routinely occurs in paisagismos performed in parks and gardens of buildings, houses, streets etc..

The process changes the boot without the palm-juçara clod and enter the roots in a plastic bag for later replanting, the percentage of “succes” is practically zero. We bush, which both enjoyed the palm Juçara already know that traditional knowledge acquired by, and we are satisfied that the program of reforestation here in Sierra Cafezal, Br-116, Basin Hunter started well, and has been discarded replaced by the system of lump.

The seedlings of palmiteiro always give us a lot of hope, because it takes to dry. They are like leaves Sunday Palmas.

Cassador Valley River  BAsin / Sector ITEREI, sow the palm-juçara decades ago, in packages made with newsprint, formatted in bottles, the method used before in Alta Paulista coffee seedlings for later changes to the palm-grown juçara was planted in situ, always under the shade of larger trees. Yet many do not avenged. Sowing in the shade of palm-juçara for release on own litter, with seeds already prepared for the acceleration of germination in turn always gave very satisfactory results.

Night and day the small and large herbivores of the forest as well as the Moon and Luanni, 2 mares chucras born there, roam the valleys of Cassador Valley River , and also the arrest of former drovers. The animals are curious, often leave trails or are sighted, of other, not. Eventually graze their leaves, but without fatally harming the seedlings of the palm-juçara. Now in March 2013 the Cassador Valley River  is full of ripe guavas and araçás, goodies sought by herbivores. To avoid this type of grazing, or trampling of seedlings of palm-juçara heavier by an animal, either a deer or a tapir, the countryman knows that to a greater possibility of success of seedlings of palm-juçara,. must make a cerquinha around each one, or the viability of several of them around “gives a trabalhico more, huh .. is right.”

Moreover, the seedlings that juçara palmito-or tumble out of the hole occurs only when they are planted, or were not properly seated in the soil.

It is always fruitful, merge skills and traditional knowledge have on the academic and technical staff for each, whether the programs mitigatórios flora and fauna in at least four matutos here in the region, connoisseurs of fine woods and accustomed to long walks inside, with snakes, giant mosquitoes, mosquitoes etc., and already accustomed to our hot and humid climate and the uphill and downhill mountain region’s own.

Moreover, adopting a system of incentives for staff or individual staff involved in Mitigation Programs, proportional units of rare plant species collected per unit and replanted successful, no doubt expand greatly the success of mitigation programs environmental, determined by the competent authority to the concessionaire of the highway.

We can not forget that the vermin, loves inga and its fruits, is the horseshoe, black or native mirim here, all with lush and magnificent flowering species that are included in the programs of environmental mitigation Basin Hunter can also be appreciated by future users of Highway Régis Bittencourt, here in Sierra Cafezal, Br-116, São Paulo.

* Lea Correa Pinto

· Environmentalist, educator, traditional resident of Sierra  Cafezal Mountains founder of Mountains Plataform with a net of more then 500 ngos, and ngos net, coordinator of Reference Center ITEREI Iguassu MCPA MF
· Email ngiterei@uol.com.br

http://lattes.cnpq.br/4896837059300211


Palmito não é Areca

 

É sempre profícuo, mesclar as habilidades e o conhecimento tradicional ao acadêmico e ter na equipe para cada técnico, seja  nos programas mitigatórios  da flora como nos da fauna,  no mínimo 4  matutos aqui da região,  conhecedores das  belas matas e acostumados às longas caminhadas adentro, com serpentes, pernilongos gigantes, mosquitos etc., e já habituados  ao nosso clima quente e chuvoso e aos aclives e declives próprios da região serrana.

Além disto, adotar um sistema de incentivo, por equipe ou por indivíduo da equipe, envolvidos nos Programas de Mitigação,  proporcional as unidades  de espécies vegetais raras coletadas, e por unidade replantada bem sucedida, sem dúvida ampliará em muito o sucesso dos programas de mitigação ambiental, determinados pela autarquia competente à concessionária da rodovia.

Léa Corrêa Pinto*

O saboroso palmito-juçara,  Euterpe edulis ,  é hoje espécie rara, devido seu valor econômico e ao amplo extrativismo, uma vez que não há rebrota após o corte. A espécie Euterpe edulis é um dos produtos mais explorados na Floresta Atlântica , REIS e GUERRA,1999), porém ainda perdura intensamente aqui na Bacia do Caçador, Serra do Cafezal, Régis Bittencourt, Br-116/SP.

É de conhecimento geral no  sertão, a  dificuldade do  replantio do  palmito-juçara lograr sucesso,  ao contrário da conhecida areca-bambu, Dypsis lutescens , a palmeira de jardim,  embora ambas  da família Arecaceae (Palmae).

Os sertanejos tem bom êxito no replante  do palmito-juçara com mudas pequenas de um palmo no máximo,  trazendo-as em torrão, para o local do plantio. Além de ter “mão boa” para plantar, precisa depositar a muda na cova, juntar a terra  e com as costas do enxadão ou outra ferramenta calcar bem, o entorno da muda para fixa-la no solo. O pessoal da região também sabe que as sementes germinam melhor na grota  mas que o palmiteiro jovem prefere as encostas.

Aqui no  Vale do Ribeirão do Caçador está ocorrendo, o replante do  palmiteiro Euterpe edulis Mart , em torrões, através dos programas, de reposição florestal,  com mudas  de  até 1, 2 m aproximadamente.

As palmeiras em geral além dos cuidados já mencionados, suportam transplantes,  de 1m  à  fase adulta, já com  vários metros de altura, dependendo do tamanho do torrão e de seu prévio preparo, utilizando o processo de “sangramento”, como ocorre corriqueiramente em paisagismos realizados em parques e jardins de prédios, casas ,  avenidas etc.

O processo de arrancar a muda  do palmito-juçara sem o torrão e introduzir as raízes num saquinho plástico  para posterior replante, o percentual de “pegamento” é praticamente zero. Nós do mato, que tanto  apreciamos a palmeira Juçara, já sabemos disto por conhecimento tradicional adquirido, e, ficamos satisfeitos, que o programa de reposição florestal aqui na Serra do Cafezal, Br-116, Bacia do Caçador assim iniciado, tenha sido descartado e trocado pelo sistema de torrão.

As mudinhas do  palmiteiro nos dão sempre muita esperança, pois demoram  para secar. São como as  folhas do Domingo de Palmas.

Na Bacia do Caçador/ Setor ITEREI, semeamos o palmito-juçara há algumas décadas, em embalagens  realizadas com papel jornal, formatadas em garrafas,  na modalidade utilizada dantes na Alta Paulista para mudas de café, posteriormente  a muda do  palmito-juçara crescida era plantada no local definitivo,  sempre sob a sombra de árvores maiores. Mesmo assim,  muitas não vingavam.  A semeadura na sombra  do palmito-juçara por lançamento na própria serrapilheira, com as sementes já preparadas para a aceleração da germinação por sua vez  sempre  deu resultados muito satisfatórios.

Noite e dia os pequenos e grandes herbívoros da mata, bem como  Lua e Luanni, 2 éguas chucras  ai nascidas,  percorrem  os vales do Ribeirão do Caçador, e também o da parada dos antigos tropeiros. Os bichos são curiosos, muitas vezes deixam rastros ou são avistados, doutras, não. Eventualmente  pastam suas folhas,  contudo sem prejudicar fatalmente as mudas do palmito-juçara. Agora em março 2013 o Vale do Caçador está repleto de goiabas e araçás maduros, guloseimas muito procuradas pelos herbívoros. Para evitar este tipo,  de pastagem, ou o pisoteio das mudas do palmito-juçara por um animal mais pesado, seja uma anta ou um veado, o sertanejo sabe que  para maior possibilidade de êxito das mudas do palmito-juçara,. tem de fazer uma cerquinha em volta de cada uma, ou na viabilidade  em volta de várias delas “  dá um trabalhico, mais, é o certo né..”.

Por outro lado, as mudas de palmito-juçara  que tombam ou saem da cova, só ocorre quando não estão plantadas, ou seja, não foram devidamente  calcadas no solo.

É sempre profícuo, mesclar as habilidades e o conhecimento tradicional ao acadêmico e ter na equipe para cada técnico, seja  nos programas mitigatórios  da flora como nos da fauna,  no mínimo 4  matutos aqui da região,  conhecedores das  belas matas e acostumados às longas caminhadas adentro, com serpentes, pernilongos gigantes, mosquitos etc., e já habituados  ao nosso clima quente e chuvoso e aos aclives e declives próprios da região serrana.

Além disto, adotar um sistema de incentivo, por equipe ou por indivíduo da equipe, envolvidos nos Programas de Mitigação,  proporcional as unidades  de espécies vegetais raras coletadas, e por unidade replantada bem sucedida, sem dúvida ampliará em muito o sucesso dos programas de mitigação ambiental, determinados pela autarquia competente à concessionária da rodovia.

Não podemos esquecer que a bicharada, adora os ingazeiros e seus frutos, seja o ferradura, o preto ou o mirim aqui nativos, todos com exuberante e magnífica florada, espécies que se inclusas nos programas ambientais de mitigação da Bacia do Caçador também poderão ser apreciadas pelos futuros usuários  da Rodovia Régis Bittencourt,  aqui na Serra do Cafezal, Br-116, São Paulo.

* Léa Corrêa Pinto

http://issuu.com/iterei/docs/lcplattes221245170885