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ARTERIS| A prefeitura de Taboão da Serra desmentiu a informação repassada pela Autopista Régis Bittencourt, enviada ao Jornal na Net por meio de nota

Prefeitura de Taboão ainda não conhece projeto de implantação de vias marginais na BR

Atualizado em: 11/04/2013 | Sandra Pereira
brSandra PereiraVias marginais serão implantadas em áreas desapropriadas pela Presidência da República

A prefeitura de Taboão da Serra desmentiu a informação repassada pela Autopista Régis Bittencourt, enviada ao Jornal na Net por meio de nota, dando conta que a prefeitura da cidade já havia tomado ciência do projeto de implantação das rodovias marginais, assim como das áreas desapropriadas no município para a sua implantação. Recentemente a presidência da República desapropriou em regime de urgência 15 propriedades em Taboão para uso da Autopista – leia aqui e aqui. Até o momento a localização exata das áreas, os proprietários atingidos, os valores das desapropriações e outros detalhes do projeto ainda permanecem em segredo.
“Durante o desenvolvimento do projeto executivo das obras, a concessionária necessariamente envolve as prefeituras municipais na conciliação do interesse público que essas obras devem atender”, garantiu a assessoria de imprensa da Autopista Régis Bittencourt na nota enviada à redação do Jornal na Net.
Mas, há quase duas semanas a reportagem do Jornal na Net tenta levantar informações mais precisas sobre as desapropriações e o projeto de implantação das marginais. Na terça-feira, 9, a assessoria de imprensa da prefeitura de Taboão informou por email.
“O secretário de Obras não pode se pronunciar sobre essa questão porque a Autopista sequer apresentou o projeto com a área de desapropriação. A Autopista é quem pode responder, no momento, sobre todas as questões que envolvem essa desapropriação”, respondeu a prefeitura de Taboão.
Os vereadores da cidade também ignoram os detalhes do projeto. A reportagem do Jornal na Net conversou com vários deles que revelaram não terem sido informados sobre o assunto. Todos os que foram ouvidos afirmaram que souberam das desapropriações pela imprensa.