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Mai
17

ARTERIS | Serra do Cafezal : Br-116. Eneo Palazzi menciona Léa Corrêa Pinto.

“sobre a menção por Eneo Palazzi a Léa Corrêa Pinto aos transportadores de cargas associados às federações do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,  publicado por Rodovias e Vias,   é necessário  complementar  sobre as ações desta pedagoga, coordenadora de CR MCPA  Iguassu Iterei, no âmbito  da defesa dos usuários da Br-116 e das rodovias federais  e no  âmbito documental com registros  da Serra do Cafezal/ Setor Iterei, conforme links abaixo apresentados” *

Conversando a gente se entende

fonte: http://asfalto.com.br/via-livre/noticias/65-conversando-gente-se-entende/

Três concessionárias do grupo Arteris (Autopista Régis Bittencourt, Autopista Planalto Sul e Autopista Litoral Sul) apresentaram a atual situação de suas rodovias aos transportadores de cargas associados às federações do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Empresários do transporte de carEmpresários do transporte de cargas são os principais interessados no bom funcionamento das rodovias por onde passam seus caminhões. A partir do momento em que uma rodovia é concedida à iniciativa privada, as cobranças, antes direcionadas ao governo, mudam de foco e recaem sobre os administradores dos trechos concedidos. Com esse intuito, FETRANSPAR (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná), FETRANCESC (Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina), FETRANSUL (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul) e ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), com apoio do Setcepar (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná), chamaram três das principais concessionárias de rodovias do Sul e Sudeste do Brasil, para uma conversa. Juntas, Autopista Régis Bittencourt (Curitiba-São Paulo), Autopista Planalto Sul (Curitiba-divisa SC/RS) e Autopista Litoral Sul (Curitiba/Florianópolis) atendem praticamente 100% dos caminhões que trafegam no eixo Sul-Sudeste brasileiro.

Para Sérgio Malucelli, presidente da Fetranspar, o debate ajuda para que os problemas sejam resolvidos mais rapidamente. “O objetivo não é só melhorar o sistema de transporte, mas também impedir que vidas sejam levadas pelo tempo de permanência em nossas rodovias”, disse ele

 

Rodovia RÉgis Bittencourt

A Autopista Régis Bittencourt é responsável pelas obras de duplicação da Serra do Cafezal, um dos pontos mais críticos da malha rodoviária nacional e que liga o Sudeste e o Sul do Brasil. Atualmente, apenas esse trecho da concessão é em pista simples e por isso é considerado um dos mais perigosos da rodovia. De acordo com Eneo Palazzi, diretor-superintendente da Autopista Régis Bittencourt, em toda a extensão em que a concessionária atua, é registrado um acidente a cada 137 minutos. “O número de acidentes do trecho concedido não diminuiu. Ao contrário, quando a gente melhora as condições da rodovia, eles aumentam. Com a duplicação da serra, certamente, nos primeiros tempos, nós teremos um aumento de acidentes. A melhoria da rodovia corresponde proporcionalmente ao aumento da negligência do operador. Isso é uma prática comprovada durante 15 anos de experiência em concessionária”, afirmou ele.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – é o órgão do governo federal que regula a operação das concessionárias no país. Uma das broncas que a empresa de concessão rodoviária tem é em relação à classe da rodovia: “O que a ANTT não entendeu, até agora, é que a Régis (Bittencourt), uma rodovia de 50 anos, nunca terá uma categoria 1-A, que seria uma estrada com velocidade de 100km/h e com todos os trevos com categorias adequadas a essa velocidade”, reclama Palazzi.

 

Obra liberada

A licença ambiental, principal entrave para a obra de duplicação da Serra do Cafezal, foi publicada no Diário Oficial da União em janeiro deste ano. Palazzi lembra que a história do licenciamento é muito antiga e volta ao tempo em que as rodovias federais estiveram delegadas aos órgãos estaduais. “Em 1996, o trecho paulista da Régis Bittencourt foi todo licenciado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Nessa época, foi exigido um trabalho bastante diferenciado e mais aprofundado na Serra do Cafezal. Dessa forma, foi obtida uma licença prévia. Essa licença foi contestada por ONGs e por uma personalidade que ficou conhecida na época, Dona Léa Correa Pinto, que tem uma propriedade no meio da serra. Esse pessoal foi muito atuante e conseguiu acionar o Ministério Público. A denúncia virou inquérito e o inquérito virou ação civil pública. Conseguiram uma liminar anulando essa licença”* , conta ele.

Agora, 17 anos depois, as obras receberam sinal verde do IBAMA, principal autoridade ambiental do país. “Houve a liberação, mas há a necessidade que todas as federações estejam empenhadas agora, junto à ANTT, para que isso se concretize”, cobrou Malucelli, presidente da Fetranspar.

O presidente da Federação do Paraná também lembra de outro problema enfrentado pelos motoristas: a criminalidade. “O trecho da BR-116, na Serra do Cafezal, além de um gargalo logístico, tem uma consequência muito danosa, que é o enorme índice de assaltos, quando se formam as filas de caminhões.”

 

Vai demorar?

Uma das preocupações da classe transportadora é em relação à demora das obras. O empresário Markenson Marques lembrou que a nova lei do motorista exige que o caminhoneiro faça paradas regulares. “Nós transportadores temos que ter uma bola de cristal para adivinhar qual vai ser o tempo de viagem. Não pode mais cair barreira, nem ponte. Não pode ter acidente, porque senão o motorista vai ter que parar na beira da pista para dormir as onze horas exigidas. A lei é assim”, reclamou ele.

O diretor-superintendente da Autopista Régis Bittencourt informou que o valor das obras é referente a 2007 e está na ordem dos R$ 800 milhões. “Temos todo o interesse, como concessionária, de executar a obra no menor tempo possível. O prazo que temos é de quatro anos, mas temos todo o interesse de fazer em um tempo menor”, garantiu ele.

Marques, que diz ser favorável ao pedágio, acredita que, para ter a população a favor das concessões, é importante que a concessionária preste um bom serviço. O empresário acredita que, quando o governo contrata obras por preços muito baixos, a consequência é um trabalho lento e de baixa qualidade. “Pouca gente sabe, mas cada 10 minutos de uma carreta parada na fila ou andando a uma velocidade inferior à média prevista, custa R$ 10. Essa é uma variável que fica no bolso de nós transportadores. Sugiro que a gente pressione o governo, o DNIT, para levar essa variável em consideração quando for fazer as concorrências para escolher a empreiteira,” opinou.

 

Litoral Sul

De todo o trecho administrado pela Autopista Litoral Sul, aproximadamente 90% do pavimento e da sinalização, nas BRs 101 e 376, foram recuperados. “Desde o início da concessão, nós investimos R$ 747 milhões”, contou o gerente de engenharia da concessionária, Fernando Araújo. Entre as obras estão treze passarelas concluídas e onze em execução e 18 melhorias de acesso, totalmente concluídas.

Uma grande adversidade enfrentada pela concessionária são os deslizamentos de terra, que ocorrem nos períodos de chuva. “Como a gente tinha muitas obras de terrapleno, desenvolvemos todas as técnicas disponíveis no Brasil”, explica Araújo. Segundo ele, a grande vantagem que as concessionárias têm em relação à esfera pública é disporem do que há de melhor no Brasil e no exterior, em termos de tecnologia. “Sempre contamos com os melhores especialistas na parte de geotecnia, além de outras áreas, como pavimento”, enfatiza.

 

Não estava no contrato

A construção dos viadutos na altura de Campo Largo da Roseira, em São José dos Pinhais, que dão acesso à fábrica da Audi e outras indústrias, não estavam previstos no contrato de concessão. O fluxo de caminhões e carretas que entravam e saiam da rodovia era um grande perigo naquele trecho. “Tínhamos uma série de problemas com as cegonhas que faziam retorno em nível. Acabavam ocasionando acidentes muito graves. Conseguimos colocar (a obra) no nosso contrato e hoje estão prontos os dois viadutos que dão acesso à área industrial, melhorando muito a segurança no local”, lembra o gerente de engenharia da Autopista Litoral Sul.

Outra obra construída pela concessionária e que não constava no contrato inicial é a área de escape no trecho da Serra do Mar. Desde o começo da concessão, no final de 2008 e início de 2009, a empresa vinha detectando uma série de acidentes com veículos que perdiam o freio na serra. Para resolver o problema contatou empresas especializadas e os melhores técnicos brasileiros no assunto. “Abrimos essa área de escape em 13 de agosto de 2011 e, até hoje, pouco mais de um ano e meio, 47 veículos já utilizaram o dispositivo. É um número muito significativo, evitando acidentes graves”, afirma Araújo.

 

Planalto Sul

Atualmente a Autopista Planalto Sul realiza obras de duplicação na BR-116, entre Curitiba e Fazenda Rio Grande. “Temos uma concentração maior de obras no trecho paranaense. São cinco trevos em desnível com alças, sendo quatro no complexo da duplicação”, explica o engenheiro da concessionária, Marcos Dutra. Também está em fase de conclusão o alargamento e reforço de pontes e viadutos, incluindo acostamentos, o que vai aumentar a capacidade de carga na rodovia.

As obras de duplicação da rodovia, que se iniciam logo depois do acesso à Ceasa, em Curitiba, vão até o município de Mandirituba, no total de 25 quilômetros. A primeira etapa, que está em andamento, vai até Fazenda Rio Grande. A nova ponte do Rio Iguaçu está pronta e a previsão de conclusão da primeira etapa é maio. “A duplicação é a obra que atualmente tem maior impacto na Região Metropolitana de Curitiba, esse trecho inicial está sendo construído com a reserva de espaço para a Linha Verde”, lembra Marcos Dutra, destacando a importância do corredor exclusivo para o transporte coletivo.

A segunda etapa da duplicação é entre Fazenda Rio Grande e Mandirituba, com algumas adaptações no trecho já duplicado no perímetro urbano de Fazenda Rio Grande. “Essa obra está em fase de licitação e tem previsão de início entre maio e junho deste ano”, explicou o engenheiro.

* Complementação sobre a  Pedagoga Léa Corrêa Pinto

Entre outras publicaçãoes de Léa Corrêa Pinto
http://issuu.com/iterei/docs/itereimemoria1
http://issuu.com/iterei/docs/itereimastofauna

Capítulo Iterei Mastofaunadocumenta com fotos atuais  esta floresta  ainda remanescente e  primária.  Fato inédito nos dias de hoje nos limites da Metrópole São Paulo. Neste livro eletrônico,  vemos a  cibercultura levando a sociedade para dentro da floresta, para  um estado  de compartilhamento e cognição coletivos dos primatas, dos insetívoros, dos dermópteros, dos quirópteros, dos roedores, dos lagomorfos, dos carnívoros, dos perissodáctilos, dos hiracóides, dos proboscídeos, dos artiodáctilos, dos desdentados, dos folídotas, dos tubilidentados, dos sirênios, dos marsupiais , dos monotremados que compõe esta  mastofauna. Além de um bonito trabalho de registro,  mostra as ações  criativas e inéditas no âmbito da conservação e manejo de área natural,  através dos impressos de apoio de Iterei. Léa Corrêa Pinto, é moradora tradicional da área,  há  mais de 5 décadas. Além do conhecimento empírico é investigadora incansável  deste território e dos documentos  jurídico e técnico-científicos gerados sobre a Serra São Lourencinho, em especial as Montanhas  do Caçador, nesta Serra do Mar do sudeste paulista. Mamando a caducando em Iterei… este é o propósito deste livro eletrônico, que   nascido  sob forma digital é acima de tudo  documento histórico e pioneiro que  consigna e registra atores de ações cidadãs do movimento acadêmico, ecologista e ambiental – contemporâneo nacional e global, relacionando os signatários da Petição de 2008.

3 depoimentos sobre  a  pedagoga ecologista Léa Corrêa Pinto por:

Helena Clara Kaplan-OAB 12326 Comissão do Meio Ambiente- OAB/MS: “Queria Léa, um sonho que se sonha só é só um sonho que se sonho só. Sonho que se sonha junto, é REALIDADE!  Que esse projeto se perpetue  e que a biodiversidade aqui retratada possa se perpetuar por muitas gerações.“
Silvio Caccia Bava,  Instituto Polis- SP: Nós, seres humanos, só podemos viver plenamente em harmonia e respeito por todos os meios, com os demais seres viventes, com a nossa Gaia. Vivemos hoje num modelo que destrói  a natureza e ameaça nossa espécie. É a insanidade de colocar o lucro e acima do bem estar e da vida. Léa, precisamos continuar lutando pela vida, pela natureza, pela felicidade. Continue firme! Você não está sozinha. Solidariamente
Iara Pietrricovsky, Rede Brasil – INESC – Plataforma BNDES, DF: “Léa, Cabe a nós , sociedade civil organizada e movimentos sociais lutar por efetivação de Direitos, porque justiça social e ambiental não é concessão e sim luta permanente.“
Sobre as ações da Professora Léa Corrêa Pinto em defesa da floresta atlântica nos cumes da Serra do Mar:

Iterei Queda Marimbás foto por Léa Corrêa PInto

http://cargapesada.com.br/revista/2013/03/01/lea-luta-pelo-futuro-da-floresta/

agência nacional de transportes -audiência pública nº 132/2013

xa.yimg.com/kq/groups/12064842/…/LCPanttAP132_2013.pdf

Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat – Visualização rápida
09/02/2013 – Iguassu Iterei, por sua fundadora e coordenadora, Léa Corrêa Pinto na qualidade de Brasília), para a Audiência Pública nº 132/2013, vem

http://www.onortao.com.br/ler3.asp?id=56401